Eu sou uma pessoa de inícios. Aquela que gosta de estar sempre começando algo novo. Por outro lado, nem sempre termino. Acho que no caso da dança oriental e do amor, são exceções. Me sinto feliz e estável em ambos.
Desde 2001 vivenciei todos os tipos de leituras musicais possíveis dentro da dança oriental (possíveis dentro da minha realidade e país,quero dizer.. pois óbvio q sempre há algo novo, Madame Raquia está aí em setembro para me mostrar isso, rs). Mas o que quero dizer é q eu me sentia não iniciando, e sim reciclando constantemente dentro desta arte. O q é muito gostoso também. Não reclamo de forma alguma, até pq não me vejo sem isso na minha vida, não cogito a possibilidade de deixar de viver a dança do ventre. Paralelo a isso finalmente consegui me dedicar ao pai da dança, o ballet. Impressionante como em 2 meses consigo sentir meu corpo respondendo diferente, tudo mais flexível, meu pé com a ponta bem melhor, etc. Nem perto do q deve ser para um bailarino profissional, mas perto do q era, grande diferença sinto.
O Jazz veio com a liberdade e descontração q sempre amei na dança. Livre e espontâneo...
A dança contemporânea entrou com 2 pesos similares: o da importância de me fazer vivenciar novos movimentos, me libertar, me permitir... e ao mesmo tempo, psicologicamente e emocionalmente, me desperta a sensação que tanto gosto.. aquela da novidade, aquela q diz 'olha, eu consigo, olha, q interessante...' . Sem falar no que sinto superando meus medos. Psicologicamente falando, está sendo um imenso desbloqueio, em muitos sentidos.
A arte cura, isso é um fato. Cura por dentro e por fora. Poder vivenciar isso é me sentir abençoada todos os dias.
Engraçado eu ter feito o caminho inverso de muitos... Muitos começam com o ballet, passam pelo contemporâneo e só depois vão vivenciar outras danças como flamenco, dança de salão, dança do ventre, etc. No meu caso meu primeiro contato foi com a dança oriental, depois ballet, agora contemporâneo e jazz.. Uma coisa q descontrói a outra e ao mesmo tempo cria uma nova dança dentro de quem pratica. Muito mais rica e sólida.
Quero isso todos os dias,
quero q o mundo se acabe em dança.
Quero para cada desânimo, um grand batman
para cada dificuldade, um debulê
E que venham as desconstruções
Zaghareets de alegria
Shimmies para comemorar
E ver o mundo numa meia ponta alta... bem alta!
Até!
Janah.
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